Tendências do mercado imobiliário, no final de 2019, apontavam que em 2020 haveria centralização, compactação e compartilhamento. Mas o coronavírus derrubou todas as análises, e a data do primeiro decreto restritivo da prefeitura de Belo Horizonte – 17 de março de 2020 – foi o marco inicial para os negócios imobiliários em Alphaville. A partir deste dia, o perfil de pessoas interessadas em morar no condomínio se modificou. “Se antes a decisão era demorada, tudo mudou. Menos de 24 horas após a visita do interessado, o negócio era fechado”, destaca o diretor da imobiliária AlphaSul, Márcio Lanna.
Com a realidade da pandemia da Covid-19, as projeções do mercado mudaram drasticamente. A centralização foi por água abaixo. A compactação dos imóveis e as construções com espaços menores passaram a ser insuficientes para as pessoas. E o compartilhamento deixou de existir. Afinal, ninguém podia se encontrar. A modalidade do trabalho em casa permitiu que as pessoas não tivessem a necessidade de morar próximo das empresas.
Todos esses fatores, somados, atraíram os olhares para Alphaville, um condomínio com virtudes para quem deseja viver perto de Belo Horizonte (de carro, a 25 minutos da região sul), desfrutar da proximidade com a natureza, buscar espaços de convivência familiar que permitem o teletrabalho e manutenção da rotina em locais espaçosos e a possibilidade de poder usufruir – dentro do condomínio – dos serviços e do comércio pujante no Centro Comercial e no Shopping Navegantes.
Para Márcio Lanna, a pandemia acelerou o processo que poderia acontecer no futuro próximo. “As empresas não voltarão a funcionar 100% em estruturas próprias. As pessoas querem imóveis inseridos em qualidade de vida, espaços abertos, contato com a natureza, silêncio e segurança. Quem não deseja isso?”, projeta.
Valorização
A procura por imóveis para locação e venda foi impressionante. Mesmo com as imobiliárias fechadas, o atendimento não parou. Preservando as normas de distanciamento, álcool 70% e máscara, aqueles que procuravam a AlphaSul eram atendidos com horário marcado. A tecnologia também foi aliada nesse momento: as visitas virtuais viraram realidade.
Outros fatores também contribuíram para valorização de Alphaville. O estoque de lotes, casas e apartamentos era bom e o preço era atrativo. O crédito imobiliário com taxas interessantes, somado à queda drástica da bolsa forçou o investidor a migrar do mercado financeiro para o mercado imobiliário. “Nosso estoque era de 360 lotes e agora contamos com menos de trinta disponíveis. Hoje, nossa preocupação é com as poucas alternativas. Alphaville era um copo que estava pronto para ser derramado. Não há como crescer na região sul da capital sem pensar no planejamento urbano da CSul”, expressa Lanna.
Preço dos imóveis
Atualmente, há fila de espera para quem deseja alugar apartamentos no Edifício Lumière. Mesmo cenário para quem procura loja no Shopping Navegantes. Restam pouquíssimas opções de apartamentos no recém-lançado Residencial Navegantes. No Centro Comercial, os espaços minguaram. A média de valorização dos lotes chegou a 40%, mas há casos de 100% de aumento. As casas aumentaram entre 15 e 18%*.
O valor do metro quadrado dos lotes em Alphaville está em R$750 (média), mas pode chegar a R$1.700 na orla da Lagoa dos Ingleses, no residencial Inconfidentes (veja arte). Há dois anos, havia lote de R$200 e R$300 mil em alguns residenciais, mas hoje é difícil encontrar terreno com valor inferior a R$600 mil.
Valor médio do m²
Inconfidentes: R$1.300
Real: R$1.000
Árvores, Minas, Flores, Península dos Pássaros e Costa Laguna: R$750
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