Árvores de grande porte, localizadas às margens da BR-040, entre a marginal da rodovia e a Alameda dos Bem-Te-Vis, na proximidade da entrada do condomínio Morro do Chapéu, foram derrubadas nos últimos dias.
O tamanho das árvores e a quantidade de troncos cortados impressiona quem passa pelo local. A Prefeitura de Nova Lima informou que a concessionária Via 040 iniciou o processo do corte ao longo da Rodovia, visando mitigar o risco de quedas.
Em nota enviada ao Alphaville Notícias, a prefeitura pontuou que “a quantidade exata de árvores comprometidas ainda não foi divulgada. Os cortes estão sendo realizados em horários que não impactam o fluxo de veículos”.
O que diz a Via 040
A Via 040 informou que a atividade de “supressão vegetal” foi iniciada em 11/3/2024, no KM 556 da BR-040, próximo ao Nutreal. De acordo com a empresa, está programada a retirada de 70 árvores exóticas de grande porte. O motivo, ainda segundo a concessionária, é o “risco eminente aos usuários e edificações lindeiras a rodovia”.
A Via 040 informa ainda que todas as árvores programadas já foram suprimidas e que está em andamento a retirada dos troncos mais grossos e a limpeza final da faixa de domínio. A concessionária não informou se haverá compensação e o plantio de novas mudas.
Nota do editor
Enquanto as árvores são suprimidas bem perto de todos nós e em várias partes do mundo, o aquecimento global (aumento da temperatura na Terra) e os eventos climáticos extremos crescem exponencialmente.
Neste sentido, ações para reduzir o aquecimento global são prementes. O reflorestamento e o plantio de árvores contribuem para diminuir a atual realidade de um mundo mais quente.
No caso em questão, não discutimos a validade (ou necessidade) da ação. Afinal, se uma árvore de grande porte cair em cima de um veículo ou de uma pessoa, vidas estariam em risco.
Contudo, o número de setenta árvores retiradas impressiona. Há troncos espalhados pelo chão com aparência robusta, o que suscita dúvidas para qualquer leigo.
Esperamos que especialistas na matéria e as devidas análises dos órgãos ambientais tenham sido realizadas antes da decisão irremediável de diminuir – ainda mais – os nossos parcos recursos naturais.