Uma história de conquistas não é construída por acaso. Quem carrega no peito a coragem de iniciar um negócio, a vontade de vencer, de fazer diferente, de ser independente, assumindo todas as responsabilidades de uma carreira profissional tem grandes chances de prosperar.
Mas engana-se quem pensa que o caminho para o triunfo não seja árduo. É preciso perseverar, muitas vezes sair do zero e acreditar que de um sonho, de um propósito, virá uma vida abundante e realizadora.
Giselle Cosme, moradora do Alphaville, é uma destas pessoas. Quem a vê em um luxuoso carro rosa – marca registrada da empresa Mary Kay – não imagina como foi o início desta empresária do ramo da beleza.
O início
Antes de se enveredar na área das vendas (2007), um horizonte ainda desconhecido, a advogada recém-formada e casada há poucos meses dividia as atenções entre o escritório e a comercialização de produtos de beleza.
Para muitos, a condição de vendedora não era ideal. Afinal, como uma advogada poderia vender produtos de beleza porta a porta? Trabalhar em um escritório não seria a chave para a construção de uma carreira profissional?
Sem importar pelo que as outras pessoas diziam Giselle perseverou e, em menos de um ano de empresa, conquistou o primeiro carro rosa. Para receber o veículo foi preciso bater metas, afinal não há nada fácil.
Lembrar-se da rotina de quatro, cinco e até seis viagens nos ônibus do transporte público talvez seja o combustível para hoje, a diretora nacional da multinacional Mary Kay, continuar a transformação da sua vida.
“Eu tinha objetivos claros. O plano de carreira da empresa me motivou a encantar e convencer a outras pessoas que é possível atingir o topo. Formei uma equipe com mais de cinco mil mulheres. Mas, para realizar a minha primeira compra de produtos, precisei de um cartão de crédito emprestado”, recorda.
Conquistas inimagináveis
Para Giselle Cosme, a presença do carro rosa nas ruas é muito mais do que marketing. “Quando o veículo passa arranca sorrisos e comentários. Para quem obtém esta conquista sabe que o carro nesta cor simboliza vitória, a conquista de um prêmio obtido pelo esforço das metas batidas”, explica.
“Em 17 anos de empresa conquistei seis carros, alguns deles revertidos em dinheiro para a compra da casa no Alphaville. Fica a mensagem que é possível, por meio dos próprios esforços, atingir lugares inimagináveis.”, afirma.
E Giselle alcançou estes lugares: de 2007 a 2024 realizou 35 viagens internacionais, algumas delas inesquecíveis como ao Egito, onde a visitação à pirâmide foi exclusiva às diretoras da empresa, que ainda foram brindadas com um jantar ainda mais privativo aos pés do famoso monumento.
Em Dubai, outro momento marcante. O prédio mais alto do mundo, Burj Khalifa, foi iluminado de rosa para saudar as diretoras nacionais. Outros prêmios como relógios Rolex e bolsas de grife incorporam a coleção de recompensas que tem – como ponto alto – um bracelete de ouro.
A cada ano, se as metas forem batidas, um diamante é acrescentado nesta joia. Nem é preciso dizer que há, para cada período, um diamante recebido. Sobre o futuro, Giselle revela que há muito que alcançar. Mas, desfrutar desta vida abundante e feliz, ao lado do marido e das filhas, é o que a motiva para conquistar ainda mais.