Sinônimo de elegância, celebração e luxo, a história do champanhe começou a ganhar importância internacional a partir da produção em Reims, uma das cidades que compõem a Região de Champagne, norte da França.
Embora muitos digam que a técnica de elaboração tenha sido iniciada na cidade de Limoux, há séculos, mais precisamente por volta de 1531, a evolução da bebida é vinculada ao monge francês Dom Pérignon.
Ele ficou famoso por aprimorar o método de produção da bebida, desenvolvendo técnicas de fermentação e estabelecendo rolhas mais seguras para manter as bolhas dentro da garrafa, sem que a mesma estourasse.
Contudo, a principal característica que confere qualidade à bebida é o vinho branco que está por trás do champagne, às vezes envelhecido por mais de dez anos.
Existem dois métodos de fabricação dos espumantes: o charmat e o tradicional. No método charmat a segunda fermentação ocorre em tanques de aço inoxidável pressurizado, aprisionando o gás-carbônico neste recipiente. Já no tradicional, a segunda fermentação acontece dentro da própria garrafa.
No Brasil é comum as pessoas chamarem de champanhe todos os vinhos brancos que possuem as famosas borbulhas frisantes, desenvolvidas pelo dióxido de carbono.
Contudo, o champagne só pode ser assim denominado se as uvas forem produzidas no solo desta região da França, por meio de regras e métodos específicos de fabricação, certificados com a indicação AOC (Appellation D'origine Contrôlée), especificação que indica a origem do produto. Nas outras localidade, a denominação correta é espumante.
E por falar no Brasil, posso recomendar: há opções nacionais com ótimo custo-benefício. São bebidas com maturação de 24 a 36 meses, de extrema qualidade. Quando comparados com similares de outras nacionalidades costumam levar vantagem, sendo reconhecidos em premiações internacionais.
O espumante Casa Valduga, medalha de ouro em competição realizada em Bourdeaux (França), é um exemplo destas boas opções. Nesta época de festas posso assegurar: não há nada melhor do que brindar e celebrar as realizações que estão por vir com um espumante, a bebida das celebrações.